O uso excessivo de telas por crianças até 10 anos está se tornando uma preocupação global, com impactos significativos no desenvolvimento cerebral, saúde mental e física. Estudos realizados por instituições renomadas, como a Harvard Medical School , destacam que a exposição prolongada a dispositivos digitais pode comprometer a capacidade de atenção, prejudicar o sono e limitar a criatividade das crianças. A luz azul emitida por telas inicia a produção de melatonina, um hormônio crucial para o sono, resultando em noites mal dormidas que afetam a memória e o aprendizado dos pequenos.
Além disso, o excesso de uso digital pode alterar os circuitos de recompensa do cérebro, contribuindo para comportamentos compulsivos semelhantes aos vistos em jogos de azar. Crianças que passam muito tempo em frente às telas tendem a ter menos interação social direta, o que pode comprometer sua empatia e habilidades sociais a longo prazo.
Pesquisadores sugerem um equilíbrio entre o tempo online e atividades offline, como brincar ao ar livre e interações sociais. Incentivar momentos sem tela, especialmente antes de dormir, pode ajudar a mitigar os efeitos negativos e promover o desenvolvimento saudável.
Esses achados sublinham a importância de limites claros no uso de dispositivos e reforçam a necessidade de uma abordagem equilibrada para aproveitar os benefícios da tecnologia sem comprometer a saúde infantil.
