Uma mineradora brasileira que opera em uma região rica no estado e com presença de resíduos de urânio no Amazonas foi vendida a um grupo chinês por R$ 2 bilhões. A transação marca mais uma aquisição estratégica da China no setor de mineração brasileiro, reforçando o interesse do país asiático em recursos naturais essenciais para suas indústrias.
A empresa opera em uma área considerada sensível devido à presença de resíduos de urânio, o que levanta questões sobre a segurança ambiental e a regulação do setor mineral no Brasil. O estado produzido na região é um recurso vital para a fabricação de eletrônicos e soldas, tornando a aquisição um movimento estratégico para garantir o fornecimento de materiais-primas críticas.
Especialistas em mineração e geopolítica apontam que a venda pode ter implicações significativas tanto para a economia quanto para a soberania nacional. O aumento do controle estrangeiro sobre ativos minerais brasileiros gera preocupações sobre a exploração sustentável e o destino dos lucros gerados.
A venda destaca o papel estratégico que os recursos naturais brasileiros continuam a desempenhar no cenário internacional, especialmente no contexto da crescente demanda global por minerais essenciais para a transição energética e tecnológica.
